No último dia do 1º período, a E.B. 1 juntamente com o J.I., organizaram uma festa. Houve canções, dança e alguns jogos. No final, já muito cansados e com algum apetite, deliciamo-nos com um banquete.
Que bom ver a alegria nos rostos das crianças!!
Nesta 5ª sessão do PNEP, os alunos utilizaram meios tecnológicos numa aula de Língua Portuguesa, que tinham à sua disposição (2 PC já antigos, o portátil do professor e um Data Show).
Iniciámos a sessão com a audição de uma história (internet) utilizando o Data Show, depois explorámos a história e o site que foi abordado.
Seguiu-se a divisão da turma em grupos e demos início às actividades propostas.
Os alunos do 1º ano tomam contacto com o PC e em grupos preenchem uma tabela com alguns dados pessoais e curiosidades.
Nestas imagens, o grupo de 1º ano coloca imagens à frente da palavra correcta, arrastando-as usando o rato. Notou-se que a grande maioria das crianças teve alguma dificuldade, visto não estar habituada a usar o PC. Esta actividade correu bem, já que o entusiasmo era evidente em todos.
O grupo de 4º ano realizou um jogo, em que abrangia todas as áreas curriculares. Entusiasmo e excitação eram as palavras que imperavam.
Na turma B (1º/4º ano), todos os dias os alunos ouvem uma história. Na semana anterior, estivemos a trabalhar sobre o livro "O Segredo do Rio". As crianças mostraram-se bastante interessadas tanto pela história em si, bem como na mensagem que nos transmitiu este livro. Discutimos o valor da amizade e acima de tudo da solidariedade entre as pessoas.
Deixamos aqui o resumo escrito da história e duas ilustrações da mesma.
Era uma vez um menino que vivia numa pequena casa, ele gostava muito de estar deitado no rio, a admirar tudo à sua volta.
Certo dia quando voltou da escola foi ao rio e encontrou uma carpa e ela perguntou-lhe:
– O que estás aqui a fazer?
– Eu moro aqui perto do rio e dos chorões.
– E tu, o que fazes aqui?
– Eu cresci dentro de um aquário mas fui crescendo e como não cabia nele mandaram-me para aqui… O peixe contou toda a história.
– Mas o que interessa é que agora tenho um amigo para brincar no rio.
Certo dia voltou da escola e quando ia tomar banho ao rio a água estava muito fria, por isso foi para casa. À noite ouviu os pais a comentar que estavam sem comida porque o tempo não ajudou a agricultura.
Foi para o seu quarto a pensar nisso, no dia seguinte o pai descobriu que havia uma carpa no rio e decidiu pescá-la para tentar matar a falta de alimentos que havia na sua casa.
O menino assim que pôde mandou a sua amiga embora para que ela não fosse comida. O peixe foi-se embora e encontrou um barco, ficando lá a viver.
O menino andava muito triste e quase sempre a chorar. Um dia estava junto do rio e para sua alegria viu a carpa, ela tinha voltado.
Os dois conversaram e cada um explicou o que se tinha passado.
Agora a família do menino já não tinha problemas com comida e os dois podiam brincar, porque o seu pai colocou uma placa que proibia a pesca naquele rio.
Marcos - 4º ano
Era uma vez um rapaz que diariamente ia a um ribeiro. Mas um dia estava a chover e o rapaz não foi.
Certo dia, ao brincar junto ao ribeiro viu um peixe e perguntou-lhe:
- Onde vives?
- Vivo aqui no ribeiro.
Os dois estiveram a conversar durante muito tempo, o peixe contou-lhe a sua história e a partir daí ficaram amigos, brincando e conversando todos os dias. O menino, prometeu que nunca iria contar a ninguém que tinha como amigo um peixe.
Um dia, quando chegou a casa ouviu o pai a conversar com a mãe sobre a falta de comida devido às más condições climatéricas.
- Não temos comida para dar aos nossos filhos nem para nós. Hoje vi um peixe muito grande no ribeiro, amanhã vou pescá-lo!
O menino ficou desolado, chorou toda a noite.
No dia seguinte, muito triste, o menino contou tudo ao seu secreto amigo.
- O meu pai vai pescar-te, porque não temos comida.
O peixe fugiu e escondeu-se num barco naufragado. Alguns dias depois, a carpa aparece e o menino fica feliz.
- Eu trouxe comida.
- Onde está?
- Está ali!
- Vou dizer ao meu pai que tu trouxeste esta comida.
- Espera.
Ele ouviu com muita atenção a história dela e foi contar ao pai que já tinham comida.
Quando o pai soube ficou feliz, depois pôs uma placa a dizer: Proibido pescar.
Duarte Afonso - 1º ano